quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aberto Ano Agrícola 2011-12, Em Luanda

Os responsáveis das Associações agrícolas da Funda, Município de Cacuaco, estão dispostos em intensificar a produção neste ano, e relançar a ajuda ao Executivo no combate a fome e a Pobreza.
Este compromisso foi atestado durante a cerimónia de abertura do ano agrícola 2011-12, que vai produzir mais Tomate, cebola, couve, alface, pimento, quiabo, entre outros.
Segundo o Vice – Presidente da Cooperativa Hispano – angolana, tal disposição é apoiada pela verba avaliada em 5 Mil dólares, disponibilizada para cada agricultor a fim de efectuar melhor a compra das sementes e instrumentos de trabalho.
“Mas queremos que o Governo, nos ajude na reparação da Estação de bombagem porque sem ela a Fazenda não sobrevive”, apelou um fazendeiro, a Reportagem da TPA.
No quadro dos apoios solicitados pelos agricultores o Governo Provincial de Luanda, fez a entrega de um tractor, motobombas, adubos.
“Devemos fazer tudo para colocar o vosso trabalho no caminho certo com a finalidade de definir e redefinir uma sociedade com segurança e qualidade alimentar, mais próspera e de justiça social”, disse o Vice – Governador Miguel Catraio.
De notar que, na Funda são produzidas trezentas toneladas de produtos do campo na sua maioria hortícolas.

Presidente Da Indonésia Alerta Do Encarecimento Dos Alimentos

 O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, alertou nesta quinta-feira que o aumento dos preços dos alimentos eleva a inflação, a pobreza e a fome com graves consequências políticas e sociais.
Yudhoyono disse no Fórum Económico de Davos que a recuperação económica global é atualmente "lenta e desigual" e está mantida a incerteza.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) publicou nesta quinta-feira um guia atualizado que pretende "orientar" e "ajudar" aos países afetados nos últimos anos pela alta dos preços dos alimentos.
A organização informou no início de Janeiro que os preços dos alimentos superaram os níveis da crise de 2008 e adverte que ainda poderiam subir mais.
Os índices da FAO dos preços do trigo, da farinha, do açúcar e da carne estão acima dos recordes registrados durante a crise alimentícia de verão de 2008.
O presidente da Indonésia advertiu ainda em Davos que o mundo "deve preparar o crescimento da população no médio e longo prazo".
Neste ano, a população mundial se aproxima de 7 bilhões de pessoas e chegará aos 9 biliões até 2024, o que vai gerar uma pressão sobre alimentos, energia, água e outros recursos, diz Yudhoyono.
Neste sentido, Yudhoyono alertou que "a próxima guerra ou conflito económico pode levar ao risco da falta de recursos".
Destacou o aumento das economias emergentes em muitas partes do mundo e considerou que a recente crise financeira não foi só sintomática dos aspectos estruturais que enfrenta o mundo desenvolvido.
Muitas destas economias emergentes estão na "Ásia, que é mais que China, Japão e Índia", segundo Yudhoyono, quem avaliou a importância de outros países do sul do continente.
A diretora geral do Banco Mundial, Ngozi Okonjo, advertiu em Davos que "a alta dos preços dos alimentos e a volatilidade são uma grave ameaça para a economia global e a estabilidade social".
No entanto, Okonjo, antiga ministra de Finanças e de Assuntos Exteriores da Nigéria, considerou que não deveria regular excessivamente os mercados de matérias-primas.

Fonte:noticias.terra

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Luta Contra A Fome Está A Ser Prejudicada

O secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), Ángel Gurría, considerou ontem   em Paris que o aumento dos preços dos alimentos e das matérias-primas afecta os esforços para combater a pobreza e a fome e ameaça arrefecer o crescimento económico.
Esta foi a reacção de Gurría ao anúncio do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de incentivo junto do Grupo dos Vinte (G-20) da luta contra a volatilidade dos preços das matérias-primas.
“Os mercados agrícolas foram sempre voláteis, mas se os Governos actuarem de forma conjunta contra essas oscilações podem atenuar e tornar menos vulneráveis os consumidores e protegerem os produtores”, afirmou o líder da OCDE em comunicado. Gurría pediu “maior transparência aos mercados” que precisam “de informação pública sobre a produção de curto prazo, consumo, reservas e perspectivas a médio prazo. Uma maior transparência ajudaria na tomada de decisões e evitaria o pânico do mercado”, disse ele.
A OCDE considerou que “o comércio é importante para a segurança alimentar, já que os mercados internacionais podem amortecer os choques de oferta e procura que afectam os países e garantir a segurança alimentar a longo prazo para os países com capacidade limitada de produção de alimentos”.

Fonte: jornaldeangola

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Frequência Escolar Atinge 84.6% Dos Alunos Em MS

A frequência escolar de alunos beneficiados pelo programa Bolsa Família em Mato Grosso do Sul chega a 84,6%. As informações são do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que divulgou o acompanhamento de frequência escolar dos alunos, relativo ao bimestre outubro/novembro de 2010. De um total de 192.501 alunos beneficiados pelo programa foi comprovada a frequência escolar de 162.909.
O Governo Federal recebeu informações sobre a frequência escolar de 15,5 milhões de alunos de 6 aos 17 anos, atendidos pelo Programa Bolsa Família do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Desde 2005, o MDS e o Ministério da Educação desenvolvem um sistema para monitorar a presença dos alunos na escola. O objetivo é estimular o acesso dos beneficiários do programa aos serviços de educação e saúde. Na época, o Governo Federal recebia informações de 6,3 milhões de crianças e adolescentes. Com o aprimoramento do sistema e a parceria de Estados e municípios, o monitoramento alcançou mais de 15,5 milhões alunos nos últimos anos. Portanto, o aumento nesse período foi de 164%.
Do total de 15,7 milhões de filhos de beneficiários com idades entre 6 e 15 anos, 14,1 milhões tiveram a frequência escolar acompanhada pelos técnicos de educação dos municípios. Eles precisam assistir a pelo menos 85% das aulas para a família manter o benefício. Para adolescentes de 16 e 17 anos, a frequência exigida é de 75%. Nesse caso, o MDS recebeu informações sobre 1,4 milhão de alunos, de um total de 1,7 milhão, o que representa 79%. A baixa frequência ou a ausência na escola podem levar ao bloqueio e até ao cancelamento do benefício.
Impactos
Além do acompanhamento relativo à educação, as prefeituras também precisam manter atualizados os dados referentes à saúde das famílias, como vacinação infantil e pré-natal de gestantes. O prazo para o monitoramento da agenda de saúde do segundo semestre de 2010 terminou no dia 31 de dezembro.

Os valores pagos pelo programa variam entre R$ 22 e R$ 200, de acordo com a renda mensal por pessoa da família e o número de crianças e adolescentes de até 17 anos. Representam investimento de R$ 1,2 bilhão por mês na melhoria das condições de vida de 12,8 milhões de famílias.

Fonte:http://www.correiodoestado.com.br

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Contribua Para A Campanha “Natal Sem Fome É Possível”

Encerra-se nesta sexta-feira, 10/12, a arrecadação da campanha “Natal Sem Fome é Possível”, que é organizada pela Secretaria de Assistência Social e busca angariar alimentos não-perecíveis para compor as cestas básicas que serão distribuídas a  partir de segunda-feira, 13/12, para as famílias cadastradas pelas entidades do município.
Até o momento, 12 toneladas de alimentos já foram arrecadados. Quem quiser contribuir com a campanha pode fazer sua doação de alimentos não-perecíveis no Banco Municipal de Alimentos, que fica na Rua Castro Alves, 135 – Centro, próximo ao Fórum, ou entrar em contato com o próprio Banco de Alimentos pelo telefone 4704-0896, que a Prefeitura irá retirar em sua residência a doação.
Projeto pioneiro na região, o “Natal sem Fome” entrega todo ano, no mês de dezembro, milhares de cestas básicas para famílias carentes. O principal objetivo do projeto é levar alimentos para a mesa do maior número de pessoas, resgatando dessa forma, o espírito natalino através de um ato de solidariedade.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Portugueses Deram Mais De Três Mil Toneladas De Alimentos

Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram em Portugal este fim-de-semana um total superior a 3.250 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em mais de 1.147 superfícies comerciais.
A quantidade agora recolhida compara com 2.490 toneladas recolhidas em Dezembro de 2009, ou seja, um acréscimo de mais de 30%, o que constitui um recorde absoluto desde que estas campanhas de recolha se efectuam em Portugal.
"As quantidades de géneros recolhidos este fim-de-semana, que, apesar da profunda crise económica que afecta o País, constituem um recorde absoluto, mostram que os cidadãos Portugueses são intrinsecamente generosos e aderem inequivocamente a projectos cujos objectivos compreendem", salienta Isabel Jonet, presidente da Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome.Esta responsável acrescenta que se mostrou que " é possível reagir, sem desesperança, tomando entre mãos e contribuindo com aquilo que está ao nosso alcance para a resolução dos problemas mais prementes que afectam a nossa sociedade.
Os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos a partir da próxima semana a mais de 1800 Instituições de Solidariedade Social que os entregam a cerca de 280 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

IBGE Indica Que Milhões De Brasileiros Ainda Passavam Fome

RIO DE JANEIRO - O número de domicílios brasileiros onde as famílias admitem que não têm alimentos em quantidade e qualidade adequadas diminuiu de 34,9% para 30,2%, entre 2004 e 2009. Mas cerca de 11,2 milhões de pessoas no país ainda convivem com a fome. A proporção de domicílios com brasileiros nessa condição, no entanto, tem diminuído ao longo dos anos, passando de 7% para 5%, no período.

As constatações são do suplemento Segurança Alimentar, elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do ano passado. O documento, divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), classifica os graus de insegurança alimentar e aponta que 65,6 milhões de brasileiros não se alimentam direito.

Desse total, 40,1 milhões (20,9% da população total) convivem com a forma leve de insegurança alimentar (quando admitem que pode faltar dinheiro para comida). Mais 14,3 milhões estão na situação moderada – casos em que, no período de três meses anteriores à pesquisa, houve restrição de comida. Os demais (11,2 milhões) passam pela privação de alimentos, a insegurança alimentar grave.

De acordo com a presidente da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh), Marília Leão, apesar da evolução dos indicadores no últimos anos, o dado revela um problema dramático: a fome. "Quando encontramos domicílios em situação de insegurança alimentar grave significa que efetivamente houve episódios de fome, inclusive em crianças", afirmou.

"Temos que considerar essa situação porque a fome implicará prejuízos grandes no perfil nutricional e no desenvolvimento delas. Consequentemente, no potencial que essas crianças têm como pessoa", completou Marília, que também integra o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), do governo federal.

Com a queda do percentual de insegurança alimentar entre 2004 e 2009, cerca de 7 milhões de pessoas melhoraram suas condições. É o caso da empregada doméstica Lurdes Ludugério moradora de Niterói. Ela conta que, depois que a família passou a receber dinheiro de programas de transferência de renda, a alimentação melhorou, principalmente a dos cinco netos.

"Compramos bem mais comida do que antes do Bolsa Família", afirmou. É a filha mais velha, que vive com ela na mesma casa, a beneficiária do cartão do governo. No momento, a moça está desempregada.

A maior parte da população com fome no país está no Norte (9,2% dos domicílios) e no Nordeste (9,3%). No Sul e no Sudeste, os percentuais não chegam a 3%. Diferenças também são verificadas em relação à situação dos domicílios. Na zona urbana, 6,2% e 4,6% das famílias estão em situação de insegurança moderada ou grave, respectivamente, enquanto na zona rural as proporções são de 8,6% e 7%.