quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Famílias passam fome em Manacapuru por causa da seca

A seca recorde que atinge o Amazonas deixa pelo menos 36 localidades isoladas na cidade de Manacapuru, a quarta maior do Estado, localizada a cerca de 90 km de Manaus. “Tem família passando fome”, afirma Elma Pinheiro Magalhães, coordenadora da Defesa Civil municipal que, desde a última segunda-feira, concentra esforços para levar alimentos às pessoas mais prejudicadas.
Somente no leito do rio Manacapuru são 16 comunidades que estão ilhadas. O levantamento do órgão mostra que 145 comunidades foram afetadas, totalizando 12.695 pessoas.
Sem água, não há peixe e não há pesca, a principal forma de sustento da população que margeia os rios do municípios. Alguns moradores, explica a secretária do Turismo local, Lo Amir Ribeiro Fernandes, se precaveram e conseguiram estocar alimentos. “Quando o rio começa a secar tem aquele acúmulo de peixe. Depois, os peixes vão correndo para onde tem água. Quem tem geladeira e energia elétrica salgou e está se mantendo com isso”, afirma ela.
Outros, além de não terem peixes, perderam também as hortas que mantinham. “Não dá para aguar. Até a mandioca que é mais forte queimou”, diz. E o que sobrou dificilmente é utilizado. “Sem água não dá para fazer farinha. A mandioca não serve para cozinhar e comer, é só para farinha d´água.”

Auxílio
Quando não estão completamente isolados – alguns acessos são feitos por helicóptero –, os ribeirinhas que antes saíam de casa com o pé no rio hoje precisam caminhar quilômetros. “Tem lugar do rio Manacapuru que é preciso andar 5h, 6h para chegar”, diz Elma Pinheiro Magalhães. Em Paraná dos Munducarus fotos cedidas ao iG pelo órgão mostram que há um mês os rios já estavam secos.
As dificuldades na cidade não são poucas. Ainda aguardando o helicóptero prometido pela Defesa Civil da capital, os alimentos são levados por um helicóptero cedido pela Polícia Militar. E o trabalho é demorado. “Cada cesta básica pesa 20kg e um helicóptero leva de 18 a 20. Tem comunidade com 60, 100 famílias. São várias viagens para abastecer um só local”, afirma. Com número reduzido de funcionários, o órgão precisou de ajuda para lidar com a seca e conta agora com cerca de 30 pessoas divididas em turnos.

Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/familias+passam+fome+em+manacapuru+por+causa+da+seca/n1237813610224.html

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

INE: Risco de pobreza atingia 18% da população em 2008


Em 2008, dois em cada dez portugueses estavam em risco de pobreza, sendo as famílias com crianças dependentes as mais afectadas, segundo um relatório do INE hoje publicado, que revela contudo uma tendência de redução deste risco.
Os resultados do estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que em 2008 o risco de pobreza atingia 17,9 por cento da população, um valor que traduz ainda assim uma tendência de redução da taxa de risco de pobreza monetária desde 2003, ano em que atingia 20,4 por cento dos portugueses.
O relatório destaca a diminuição de 8,9 pontos percentuais no risco de pobreza para a população idosa no mesmo período, que compara com os adultos em idade ativa e o grupo das crianças e jovens, entre os quais essa redução é muito menos acentuada: 1,2 e 1,7 pontos percentuais, respetivamente.
No entanto, eram os idosos que viviam sós, bem como as famílias constituídas por um adulto com crianças dependentes e as famílias com dois adultos e três ou mais crianças dependentes, quem apresentava, em 2008, os riscos de pobreza mais elevados: 32,7 por cento, 38,8 por cento e 42,8 por cento, respetivamente.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fome Diminui No Brasil, Mas Cresce No Mundo

A maior participação da sociedade civil na elaboração de políticas públicas para alimentação e diminuição da pobreza são factores que fazem com que o Brasil tenha motivos para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, de acordo com a conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recini.

Entre 1995 e 2008, a pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita até meio salário mínimo mensal) caiu 33,6% no país, o que significa que 12,8 milhões de pessoas aumentaram seu rendimento. No mesmo período, 13,1 milhões de brasileiros superaram pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal), diminuindo em 49,8% a quantidade de pessoas nessa condição. Os dados são do Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea).

Como conquista na área neste ano, a conselheira citou a aprovação da Emenda Constitucional 64, que inclui a alimentação entre os direitos sociais estabelecidos na Constituição Federal e a assinatura da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Este documento define estratégias para assegurar a alimentação adequada e saudável em todo o país.

Outro motivo de comemoração destacado pela conselheira é o aumento da participação de sectores civis, como indígenas, quilombolas e pesquisadores académicos, na formulação das políticas públicas de alimentação por meio do Consea.

O cenário mundial, no entanto, não remete ao optimismo. Segundo o representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Gustavo Chianca, em 2009, o número de pessoas que passam fome no mundo chegou a 1 bilião em consequência da crise financeira mundial. “Nunca houve tanta gente passando fome no mundo”, disse.

Em protesto contra o aumento da pobreza, a FAO divulgou um documento que pede aos governantes que priorizem a erradicação da fome. O projecto One Billion Hungry (Um Bilião de Pessoas com Fome) tem 1 milhão de assinaturas em todo o mundo. O Brasil é o terceiro país que mais colaborou, com aproximadamente 115 mil assinantes.

Segundo o coordenador de acções internacionais de combate à Fome do Itamaraty, Milton Rondó Filho, o Haiti é o país que mais recebe recursos do governo brasileiro destinado à ajuda humanitária internacional. Só este ano foram destinados US$ 265 milhões para os haitianos, enquanto todos os outros países que receberam ajuda brasileira receberam US$ 50 milhões.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Encarecimento De Alimentos Aumentará Fome Na América Latina

O encarecimento dos alimentos nos próximos anos aumentará a fome na América Latina, alertou hoje o último relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

  A situação descrita confirma que a recessão aumentou de 47 para 52,5 milhões as pessoas desnutridas em 2010, situação que piorará na América Central, e embora represente uma diminuição com relação a 2006 ainda é insuficiente.

O representante regional da FAO, José Graziano, avaliou que a reversão da fome na América Latina é importante, porque era a única região a nível mundial que marchava a caminho da erradicá-la.

Para a FAO, o aumento dos preços internacionais dos alimentos a partir de 2006 e a crise financeira e económica em 2009 são as principais causas da malnutrição nos últimos anos.

Graziano explicou que embora a América Latina estivesse melhor preparada para a enfrentar, a recessão foi mais profunda do que inicialmente prevista com graves consequências no emprego e nos rendimentos dos lares mais vulneráveis, o que prolongou a crise alimentar.

Afirmou que conquanto se trabalha para reduzir a fome continuará um nível elevado de desnutrição, menor na parte sul onde há países com maior crescimento económico.

De acordo com o relatório, a instabilidade, e em alguns momentos estancamento, da recuperação nos Estados Unidos e na Europa, golpeará mais as nações latino-americanas vinculadas a essas economias e que têm escassos fundos para impulsionar políticas sociais.

Guatemala, El Salvador, Honduras e Nicarágua, onde entre duas e cinco em cada 10 pessoas estão desnutridas, encararão a situação social e financeira mais complexa da região, assinalou o documento.

O texto, publicado hoje, indicou que após se registar em 2009 uma cifra de um trilião (milhão de milhões) de pessoas com fome no mundo, o número desceria neste ano a 925 mil.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sondagem

A fome  e a pobreza no mundo

  • Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
  • 1 bilhão de analfabetos;
  • 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual bem menor que 275 dólares;
  • 1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
  • 1 bilhão de pessoas passando fome;
  • 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);
  • 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;
  • No Brasil, os 10% mais ricos detêm quase toda a renda nacional.

Quase Metade Dos Jovens No Brasil Está Na Pobreza

Quase metade das crianças e dos jovens de até 17 anos estava em situação de pobreza ou extrema pobreza no ano passado, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, intitulado Síntese dos Indicadores Sociais, 44,7% das crianças e adoscelentes do país estavam na condição de pobreza ou pobreza extrema, o equivalente a cerca de 11 milhões de pessoas.

O IBGE detectou, no entanto, uma redução da pobreza na população de até 17 anos.
"A redução do nível de pobreza na segunda metade da década pode ser constatada também nas famílias com crianças e adolescentes", afirmou o IBGE. "Em 1998, 27,3% das pessoas de até 17 anos viviam na condição de extrema pobreza e, em 2008, esse percentual diminuiu para 18,5 por cento."

A situação nas regiões menos desenvolvidas do Brail é mais grave. No Nordeste, 66,7% das pessoas com até 17 anos vivem na pobreza ou na extrema pobreza ao passo que no Sudeste era de 31,5%.

No entanto, em relação a 1998, houve melhoras nos indicadores nordestinos. Há 11 anos, esse percentual de pobreza atingia 73,1% dos jovens.

"Tais melhoras podem ser atribuídas ao efeito de políticas públicas de transferência de renda implementadas nos últimos anos", aponta o estudo.

Fome

Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crónica ou grave subnutrição, a maior parte das quais  são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.

A subnutrição crónica, quando não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebés, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebés igualmente ameaçados.

Africa

Devastada por secas e cheias, mas sobretudo por guerras civis (entre 30 e 40 no final do século XX), todo o continente africano parece ter mergulhado no abismo. Terminados os conflitos o terror não termina nas zonas rurais, onde a presença de minas e de munições não explodidas constitui uma ameaça permanente à reconstrução das comunidades rurais.
Etiópia, Eritreia, Somália, Sudão, Quénia, Uganda e Djibuti a fome que há muito mata nestes países milhões de africanos, já deixou de ser notícia na imprensa internacional. Entre as principais causas desta mortandade está a seca, as guerras e a permamente instabilidade política e religiosa na região.

Zambia, cerca de quatro milhões de pessoas (numa população de dez milhões) foi afectada pela seca que destrui, este ano, parte das suas colheitas. A situação está a tornar-se rapidamente catastrófica. (Dados de 2002)
Na África austral, existem presentemente 10 milhões de mulheres, homens e crianças a conhecer formas extremas do flagelo da fome. Malawi, Zimbabwe, Lesotho e a Swazilândia são alguns dos países mais afectados. Malawi, enfrenta seca e a pior fome nos últimos 50 anos. Segundo o governo, 70% da população de 11 milhões passa fome. 
Em Moçambique e Angola (apesar de ter terminado a guerra), a situação é reconhecidamente trágica.(Junho de 2002).

As perspectivas de desenvolvimento para este continente são pouco animadoras. Na África sub-sahariana, o número de pobres pode aumentar de 315 milhões em 1999 para 404 milhões em 2015, afectando perto de metade da população da região (Banco Mundial, Abril de 2003).

sábado, 2 de outubro de 2010

Falta De Comida Já Afecta 95 Mil Crianças Por Dia

São 285 mil as pessoas que recebem ajuda do Banco Alimentar contra a Fome, em Portugal. Destas, 33% são crianças. Com o aumento do desemprego e do número de famílias desestruturadas, há mais filhos a depender deste apoio para se alimentarem.
Este ano, cerca de 94 mil crianças são, em média, assistidas por dia pelos bancos alimentares, número que seria ainda maior se incluísse a Madeira, que não é abrangida pela rede. Porém, não há, em Portugal, dados concretos sobre a população infantil afectada pela fome. Nem a Direcção-Geral da Saúde, nem a Comissão de Acompanhamento da Acção para Crianças e Jovens em Risco, cujos responsáveis foram contactados pelo JN, avançam qualquer diagnóstico.
A verdade é que o total de pessoas que recebe este tipo de ajuda das cerca de 1700 instituições apoiadas pelo Banco Alimentar tem crescido de ano para ano. O apoio é dado por cabaz ou alimentação confeccionada, seja ao domicílio, em cantinas ou creches.
A única excepção é o ano de 2006, em que se registou uma ligeira descida. Em 2008, o número de pessoas assistidas chegava perto dos 25 mil e, no ano passado, ultrapassou as 26 mil.
Este ano, garante Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar, a média diária ronda as 285 mil pessoas. Destas, "33% são crianças" e "mais de 40%" idosos.
Porém, recusa falar em fome, separando a realidade portuguesa da que existe nos países onde a subnutrição é a principal causa de morte. Em Portugal, Isabel Jonet prefere aludir a "carências alimentares, porque, apesar de tudo, as crianças são apoiadas pelas instituições". Mas os casos não deixam de ser graves, já que "muitas crianças só comem" o que recebem dessas instituições, fazendo apenas uma refeição por dia.
"Há situações de carência de todo o tipo", explicou, ao JN. "O aumento do desemprego, este ano, faz com que haja mais pedidos", adiantou. E há "mais crianças" a receber ajuda alimentar. A propósito, Isabel Jonet destacou o crescimento do número de famílias desestruturadas, que deixaram de ter dinheiro suficiente para gerir a casa e alimentar os filhos, recorrendo, por isso, aos bancos alimentares. O divórcio é um dos factores que causa pobreza, porque "o orçamento de uma casa tem de dar para duas".

Os "novos pobres"
Há muito que a responsável do Banco Alimentar alertou para os "novos pobres". Aqueles que têm emprego e até um salário fixo, "mas cujo rendimento não chega para cobrir as despesas". Nesta categoria, incluiu trabalhadores a recebido verde, outros afectados pela precariedade e aqueles que não conseguem pagar os créditos.
Ao JN, Isabel Jonet referiu, ainda, que parte significativa das crianças assistidas é proveniente de famílias de imigrantes e, até, ilegais.
Quanto à marcha mundial contra a fome, que decorreu no dia 6 de Julho, o Banco Alimentar demarcou-se, por questionar a eficácia da iniciativa no apoio às crianças subnutridas dos países mais pobres.

Há 925 Milhões De Pessoas Com Fome Crónica No Mundo

O número global de pessoas com fome crónica ascende a 925 milhões, revela um relatório divulgado ontem pelo Fundo das Nações Unidas para a Agriculura (FAO). As boas colheitas e a descida do preço dos alimentos ajudaram a reduzir a marca dos mil milhões.
De acordo com os dados da FAO conhecidos em Roma, o número estimado de subnutridos em todo o mundo passou, num ano, de 1,02 mil milhões de pessoas para 925 milhões, ou seja, menos 98 milhões (9,6%). A maioria está localizada na Ásia e na África. Ainda assim, o número é "inaceitavelmente alto" e muito acima dos objectivos das Nações Unidas, cuja intenção é reduzir "dramaticamente" o número de pessoas com fome no planeta. "Com uma criança a morrer a cada seis segundos devido a problemas relacionados com a subnutrição, a fome continua a ser a maior tragédia do mundo - e é um escândalo", afirmou o director da FAO, Jacques Diouf.
Segundo a FAO, a estimativa mais baixa deste ano reflecte principalmente os efeitos dos progressos feitos pela China e pela Índia para alimentar as respectivas populações. Mais de 40% dos subnutridos do mundo vivem naqueles dois países. E cerca de dois terços estão no Bangladesh, Indonésia, Paquistão, República Democrática do Congo e Etiópia.
O relatório concluiu também que estas pessoas continuam subnutridas, porque os encontros de doadores promovidos pelas Nações Unidas revelam "um profundo problema estrutural que ameaça a capacidade de alcançar acordos internacionais para a redução da fome". Apesar disso, a meta é reduzir a proporção de pessoas com fome nos países em desenvolvimento de 20%, em 1990-92, para 10%, em 2015. No entanto, se as estimativas de 2010 se mantiverem, a proporção de famintos em 2015 será ainda de 16%. A meta internacional corre, portanto, "sério risco", sublinhou Jacques Diouf.
O director da FAO lançou, entretanto, uma campanha para incitar os líderes mundiais a tomar uma atitude firme e urgente contra a fome. Mais de meio milhão de pessoas já assinaram uma petição online, apelando aos políticos que façam da redução da fome a sua principal prioridade até o final deste ano.
Embora o ritmo possa ser mais brando do que o desejado, o crescimento económico nos países em vias de desenvolvimento está a contribuir para reduzir o número de pessoas com fome. "O preço interno e externo dos cereais caiu dos picos atingidos em 2008, reflectindo dois anos consecutivos de produções recorde". E, "apesar da produção estimada para 2010 ser mais baixa, a situação global é adequada".
No início do mês de Setembro, um perito da ONU em direitos humanos apelou aos governos para que cortem no preço dos alimentos, evitando a todo o custo a especulação, com a qual todo o trabalho feito ficaria perdido. E é justamente esse tema que foi debatido numa reunião no dia 24 de Setembro.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Governo Satisfeito Com Tendência De Descida No Desemprego

O secretário de Estado do Emprego congratulou-se, esta sexta-feira, com a tendência de descida do desemprego em Portugal, depois do Eurostat ter revelado que o número de população activa em emprego em Portugal desceu 0,1% em Agosto para os 10,7%.
Valter Lemos espera, agora, que os resultados trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE) possam «confirmar estes resultados» do Eurostat.

O governante disse, ainda, que espera que as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo não tenham efeitos negativos no emprego. «Os dados do INE para o primeiro trimestre foram de 10,6% e para o segundo trimestre também de 10,6, o que significa que não houve aumento do desemprego em Portugal, apesar das medidas tomadas», lembrou.